top of page
Buscar

RETINOPATIA DIABÉTICA

  • Foto do escritor: Dr. João Borges Fortes
    Dr. João Borges Fortes
  • 28 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Retinopatia Diabética São graves alterações provocadas pelo diabetes no fundo de olho.


Para efeitos práticos existem dois tipos de Retinopatia Diabética RD): RD não proliferativa (RDNP) e RD proliferativa.


A Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP) é a forma inicial ou mais branda da doença. É detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causam hemorragia e vazamento de líquido na retina, que geram baixa de visão e geram o chamado Edema de Mácula Diabético.


A Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP) apresenta grande risco de perda grave da visão.


Ela é gerada pela isquemia decorrente da oclusão dos vasos sangüíneos da retina e é diagnosticada quando os vasos da retina ou do nervo óptico não conseguem trazer os nutrientes para o fundo do olho e por consequência há formação de vasos anormais ou neovasos que causam sangramentos.


Nesses casos mais graves podem ocorrer hemorragia vítrea, descolamento da retina e glaucoma neovascular onde os vasos anormais crescem e fazem a pressão do olho subir e danificar irremediavelmente o nervo óptico, o que causa dor ocular intensa e grave perda da visão.


Sintomas e Sinais da Retinopatia Diabética

Os estágios iniciais normalmente não apresentam sintomas visuais. Somente o exame de fundo de olho com a pupila dilatada pode detectar se há alguma alteração na retina antes mesmo que os sintomas apareçam.


Quanto mais cedo forem tratadas as alterações, maiores serão as chances de se conseguir preservar a visão.


Os pacientes com diabetes devem realizar pelo menos um exame de fundo de olho por ano e, caso apresentem alguma alteração de RD será necessário tratamento rigoroso e consultas mais frequentes.


Os sintomas (nos estágios moderado a avançado) são: manchas na visão, visão embaçada, perda de visão central ou periférica e distorção na visão.


Tratamentos

Fotocoagulação: é a aplicação de luz de laser nas pareas da retina afetadas pelo diabetes. Ao ser absorvida pelos pigmentos do fundo de olho a luz do laser ajuda na estabilização da RD e do edema macular diabético. O tratamento é feito no consultório e precisa ser repetido algumas vezes em sessões.


Drogas anti-inflamatórias de longa duração com a Triamcinolona ajudam a reduzir o inchaço na retina e pode até ajudar a melhorar a visão nos casos de Edema de Mácula Diabético. O efeito dura de 3 a 6 meses.


Pode ser necessária a reaplicação;


Terapia anti-VEGF (Ranibizumabe ou Bevacizumabe): são medicações antifator de crescimento, que combatem os vasos anormais. Pode ser indicada para o Edema de Mácula Diabético, Hemorragia Vítrea e preparo para Cirurgias de Vitrectomia nos casos de Descolamento Tradicional da Retina;


Cirurgia de Vitrectomia: indicada em situações de Descolamento Tradicional da Retina, Hemorragia Vítrea e alguns casos de Edema de Mácula Diabético.


Os pacientes diabéticos têm uma predisposição maior de apresentar outras doenças oculares como catarata, glaucoma, desvios oculares, doenças da córnea e susceptibilidade a infecções. Portanto, o acompanhamento periódico com o oftalmologista é importante para a prevenção, controle e tratamento geral de quem possui o diagnóstico de diabetes.


Dr. João Borges Fortes Filho

Mestre, Doutor e Pós-doutor em Oftalmologia pela UNIFESP

Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS

Rua Hilário Ribeiro, 202 conjunto 301Porto Alegre RS

Fones (51) 3222-9292 / (51) 99969-8081

(51) 99878.7840

RUA DOM PEDRO II, 1595 - CEP 90550-143 - PORTO ALEGRE RS

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
bottom of page